A Uerj, em conjunto com outras instituições como UFRJ, PUC e Fiocruz, além de lideranças comunitárias e movimentos sociais do Complexo do Alemão, Cidade de Deus, Maré, Rocinha e Santa Marta, está integrando um plano de ações de enfrentamento à Covid-19 nas favelas do Rio de Janeiro. O objetivo da iniciativa é ajudar no atendimento médico, prevenção e apoio social para as populações que vivem em territórios periféricos. Segundo a pró-reitora de Extensão e Cultura, Cláudia Gonçalves, que integra a coordenação executiva do plano como representante da Uerj, a prioridade é auxiliar as comunidades que permanecem invisibilizadas e sofrem com a ausência de políticas públicas protetivas durante a pandemia. Para ela, os impactos do novo coronavírus são diferenciados, principalmente nos solos urbanos das favelas, portanto é fundamental a manutenção de redes de apoio que se posicionem a serviço da população e em defesa da vida. Algumas ações já foram executadas, com destaque para o repasse que a Alerj fez para a Fiocruz, em dezembro de 2020, na ordem de R$ 20 milhões, para auxiliar no financiamento de projetos relacionados ao combate à doença. A Fiocruz deverá lançar em breve um edital público para selecionar 140 propostas destinadas a frear o avanço da Covid-19. Um comitê científico, definido por representantes das instituições que compõem o grupo, será responsável pelas avaliações e os projetos aprovados receberão financiamento com os recursos repassados pela Alerj.

Diretamente do Rio de Janeiro para a Rádio Uerj, João Gabriel Peres.