Nos últimos 12 meses, a tarifa média de energia subiu 20% para os brasileiros. E não só isso, o país também enfrenta fortes crises hídricas e mudanças climáticas. Nesse cenário, é cada vez mais importante refletir sobre novas fontes de energia sustentável. O assunto é o tema do livro: “A Evolução da Energia Solar na Matriz Elétrica Brasileira: Perspectivas de Implementação e Impacto Positivo na Sustentabilidade”, do professor Carlos Frederico Duarte da Rocha, do Instituto de Biologia da Uerj, em parceria com o biólogo Filipe Gabriel Neves.

O livro traz um pouco da história da matriz energética brasileira, construída a partir de fontes não limpas como os combustíveis fósseis e as termelétricas. No entanto, o uso desses recursos têm impactos significativos, em termos de poluição e emissão de gases do efeito estufa. Basta olhar para os impactos gerados pela construção das hidrelétricas nos últimos anos. A obra é um alerta sobre a necessidade da inserção em grande escala de fontes energéticas mais limpas, como a solar e a eólica.

A geração de energia a partir da luz solar e da força dos ventos é capaz de reduzir drasticamente as emissões de gases do efeito estufa. E o Brasil tem grande vantagem graças a sua localização geográfica: o país tem potencial de uso de energia solar e ainda possui a capacidade de estabelecer toda uma cadeia necessária para a produção de equipamentos para a geração dessa energia. Para o professor, a principal vantagem da energia solar é que ela pode ser gerada por qualquer cidadão, através do sistema de modalidade distribuída e ainda oferece ao consumidor uma economia de até 95% na conta de luz.

Por isso, de acordo com os autores, a energia solar no Brasil consegue se enquadrar nos três principais pilares de sustentabilidade: ambiental, econômico e social. Para saber mais detalhes sobre o livro, acesse o canal Ecophilip Solar Energy no Youtube!

Do Rio de Janeiro para a Rádio Uerj, Maria Júlia Melo