No último dia 4 de dezembro, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro completou seus 73 anos de existência e, para comemorar a ocasião especial, no dia 13 de dezembro ocorreu a celebração deste aniversário. O Teatro Odylo Costa Filho recebeu o público para comemorar as mais de sete décadas de história da Uerj, em evento que contou com a presença do atual reitor da Uerj, Mário Carneiro; o vice-reitor Lincoln Tavares; a futura reitora Gulnar Azevedo; o futuro vice-reitor Bruno Deusdará e outras autoridades. 

Mário Carneiro destacou quais foram os momentos mais marcantes de sua trajetória na universidade: 

“Uma coisa que foi um marco na universidade, por exemplo, foi a inauguração do Restaurante Universitário, que eu me lembro bem e foi uma conquista muito importante. Temos o lado ruim, que a gente passou na época de 2016/2017, mas foi muito bom ver a universidade suplantar esses problemas e seguir em frente”, declarou Mário.

Já Gulnar Azevedo ressaltou a importância de ter uma mulher à frente da universidade: 

“É fundamental, é super importante a gente saber que, nesse momento, que as mulheres têm que estar mais representadas, a gente tem que garantir igualdade de gênero e também igualdade racial. Então nós vamos criar uma superintendência de igualdade racial e de gênero. E ter uma mulher à frente nesse momento, que a universidade está dando este passo, eu considero fundamental”, ponderou Gulnar.

Após a abertura da cerimônia, foi iniciada a entrega do Prêmio Anísio Teixeira, em reconhecimento à contribuição dos servidores técnico-administrativos para a Uerj. Em sua terceira edição, foram indicados 120 servidores técnico-administrativos e vinte foram escolhidos pela comissão para receber a honraria.

Um dos vencedores do prêmio foi Alexsandra Barbosa da Silva, da Pró-Reitoria de Graduação (PR1). A funcionária ressaltou a valorização do trabalho dos técnico-administrativos:

“Eu fico muito honrada. Até porque eu sou pedagoga da área da Educação, então eu sou do grupo técnico, dos técnicos universitários superior, da área de pedagogia. Então é uma alegria muito grande perceber que a universidade vem olhando mais para os técnicos. Nesse sentido, somos também um dos pilares fundamentais juntamente com os docentes, estudantes que fazem essa universidade estar em constante movimento e construir o conhecimento que depois se expande pelo mundo”, afirmou Alexsandra.

Outro funcionário agraciado com o prêmio Anísio Teixeira foi Luiz Fellipe Dias da Rocha, do Centro de Tecnologias e Ciências (CTC). Ele salientou o protagonismo dos servidores na universidade:

“Eu acho que é um prêmio muito importante para os trabalhadores no modo geral e para o servidor público, especialmente para os técnicos. Eu acho que é o reconhecimento de um trabalho dentro de uma universidade que, de modo geral, entende-se que o docente tem um certo protagonismo. Então, os técnicos estão mostrando cada vez mais que não cumprem atividades meio, nós também somos atividades fim”, ressaltou Luiz Fellipe.

Após a entrega dos prêmios, os mestres de cerimônia anunciaram os nomes dos 100 indicados restantes, que, além de um certificado, receberam aplausos de toda a plateia por sua contribuição. 

Mário Carneiro destacou também a importância dos servidores para o adequado funcionamento da Uerj: 

“Os técnicos naturalmente são muito importantes porque eles controlam vários processos dentro da Universidade. Sem o papel deles, a universidade não poderia existir por si só, então não tem o menor questionamento da importância dos técnicos para o funcionamento da Uerj”, declarou Mário.

O evento também realizou homenagens aos servidores que completaram, em 2023, 25 e 40 anos de trabalho na Uerj. A celebração foi iniciada com um medley musical, em que os músicos Rô Araújo, João Marcelo Oliveira e Ricardo Benevides tocaram sucessos dos anos 80. Ao todo, 58 servidores que comemoraram 40 anos de casa foram chamados ao palco para receber honraria por sua contribuição. A mesma dinâmica foi realizada com as 154 pessoas que completaram 25 anos de serviço na Uerj.

A futura reitora, Gulnar Azevedo, projetou os próximos quatro anos da universidade: 

“A gente pretende realmente garantir que a universidade tenha autonomia financeira, administrativa e que recupere seu projeto acadêmico-científico, fortalecendo graduação, pós-graduação e ampliando a política de assistência estudantil. Isso é fundamental para a gente, significa garantir restaurante universitário em todos os campi, o café da manhã que nós prometemos, a gente precisa se estruturar muito”, ponderou Gulnar.

Com colaboração de Eduardo Dias e Diedro Barros, do Rio de Janeiro para a Rádio Uerj, Carlos Cavalcante.