Nesta sexta feira, dia 1º de setembro, a Uerj prestou homenagem a uma de suas colaboradoras mais notáveis, Elídia de Souza e Silva. Carinhosamente conhecida como a “tia do elevador”, Elídia foi homenageada com a renomeação do hall dos elevadores e descerramento de placa comemorativa no local.
Elídia de Souza e Silva era funcionária terceirizada da instituição e iniciou suas atividades profissionais como auxiliar de serviços gerais. Mais tarde formou-se no curso de ascensorista e era essa a função que exercia há 13 anos na Uerj. Subindo ou descendo os andares, esbanjava simpatia oferecendo sorrisos e palavras de otimismo a quem precisasse delas. Mário Carneiro, reitor da Universidade, descreve Dona Elídia como uma pessoa alegre e digna da honraria.
“Essa homenagem tem um significado muito importante, porque é uma homenagem à uma pessoa que dedicou boa parte da sua vida à Universidade, que na sua alegria ajudou muitas pessoas que em algum momento estavam tristes e é um exemplo que a gente tem que perpetuar aqui.”
Elídia nasceu em João Nepomuceno, Minas Gerais, mas vivia no Rio de Janeiro e aqui construiu sua família, que conta com três filhos, quatro netas e um bisneto. A “tia do elevador” também chamava atenção por seu hábito de cantar, mas, de todas as canções, a mais entoada era “Advogado Fiel”, de Bruna Karla. Em casa, Elídia cantava o tempo todo em meio aos afazeres domésticos, como revela sua filha Milzi de Souza Silva.
“Cantora! Cantava em casa o tempo todo, deixava sempre o ‘radinho’ dela ligado lá na ‘Melodia’, bem alto. Gostava de cantar quando estava lavando louça, lavando roupa… era uma cantoria ‘danada'”.
Para Elisângela Silva de Souza, outra filha de dona Elídia, a homenagem eterniza sua mãe na história da instituição.
“Início: É como se a minha mãe estivesse aqui ainda, entendeu? É, assim, muita alegria! Como eu falei, ela amava isso e o fato dela estar eternizada aqui é como se tivesse um pedacinho dela aqui na Uerj. No meu coração tem esse sentimento.”
A eterna “tia do elevador” foi ter uma audiência com seu advogado fiel, que, como diz a música, “mora lá no céu”. Sua alegria está devidamente eternizada no palco de sua atuação, lá onde Elídia cantava e encantava com sua incomparável personalidade.
Com colaboração de Thalyta Mitsue, do Rio de Janeiro para Rádio Uerj, Cristina Lameira.