A Videoteca começou a ser implantada a partir de 1980, quando teve início a produção sistemática de vídeos no CTE. Ao longo dos primeiros anos de funcionamento do CTE, a coleção ampliou-se significativamente. A intensa produção própria somou-se a programas recebidos de outras instituições, de tal forma que em 1983 o acervo já alcançava em torno de 150 fitas.  Em 1984 foi editado o primeiro catálogo da Videoteca e estabelecidas as primeiras normas para acesso do público ao acervo. Com o crescimento da produção e aquisição de vídeos, bem como da demanda de consultas e empréstimos, em maio de 1994 foi criado um espaço destinado à guarda, registro e empréstimo do acervo.

A partir de 1994, com a chegada de uma Bibliotecária ao CTE, as atividades ganharam novo impulso, sendo solucionados problemas técnicos específicos de documentação e iniciada a implantação de um software de gerenciamento de informações bibliográficas por computador. A equipe, apesar de reduzida, deu sequência ao trabalho de reorganização, realizando atividades de diagnóstico do acervo existente; criação de um banco de dados específico para o armazenamento e recuperação de informações sobre as produções existentes; levantamento e registro dos dados de cada produção; alimentação e gerenciamento do sistema; organização de empréstimo local e domiciliar. Esse processo de trabalho se manteve ao longo dos anos, acompanhado de um aumento constante do acervo.

Núcleo de Memória Audiovisual da Uerj

Em 2019, quando completou 25 anos,  a Videoteca do CTE se transformou no Núcleo de Memória Audiovisual da Uerj. Inspirado no conceito de biblioteca-parque, o Núcleo objetiva contribuir para a valorização da informação visual, bem como ampliar o acesso – inclusive via internet – a esse patrimônio da memória da universidade. Financiado pelo edital de Apoio às Universidades Estaduais da Faperj, o Núcleo de Memória Audiovisual conta com instalações renovadas e equipamentos modernos, tais como: cabines individuais para visualização do acervo, mesas de estudo, sala de projeção e espaço de exposições. Dessa forma, o público pode ter acesso ampliado ao acervo audiovisual de uma das mais importantes universidades brasileiras. Um local onde a memória é viva, digital e multimídia.

O Núcleo de Memória Audiovisual abre inúmeras possibilidades ao desenvolvimento de projetos científicos a partir da riqueza de seu acervo, que poderá servir, simultaneamente, como fonte e objeto de estudo nas mais variadas áreas do conhecimento. Bem como descortinará novas formas de articular ensino, pesquisa e extensão nas atividades universitárias.

Inauguração do Núcleo de Memória Audiovisual da Uerj

 

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